quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

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Agora vou dizer-te por carta tudo aquilo que não te disse antes…
Vou dizer-te o quanto tenho saudades dos teus olhares serenos, do quanto eu tenho saudades dos teus braços, das tuas palavras e de tudo o que me dizias. Tenho vontade de te dizer por música mas por pautas não ia sair bem, tenho vontade de te dizer por palavras mas não ias sentir, tenho vontade de te contar por história mas ias perder interesse, mas e se eu te contasse por um beijo, será que já ias perceber? Tenho saudades das conversas, das brincadeiras, das palavras sentidas, de quando choravas comigo, de quando partilhávamos as coisas mas… nem tudo é digno de um “sempre” e nós não somos bons de mais para torná-lo real, e nós não fomos excepção. Mas a verdade é que “esquecer” não é igual ao “sempre”, porque no “esquecer”, não é a questão de sermos bons ou não, é o tamanho daquilo que se criou e o “sempre” é algo relativo. Queria-te dizer o que talvez queiras ouvir, queria-te dizer o que está cá dentro mas que não quer sair, queria-te ver olhar para mim só mais uma vez e dizeres “amo-te” seguido de um beijo que só tu sabes dar. saber que tu estás presente quando eu mais preciso, sei que lá estavas a dar-me o maior apoio do mundo, sei que te preocupavas e que era comigo que querias estar. Rias-te das coisas mais disparatadas que dizia, achavas piada e brincavas com simples coisas. Sabias cuidar de mim, sabias lidar comigo e sabes? agora que já não te tenho sei o quanto tenho saudades tuas e o quanto gostava te ter tudo outra vez... gostava de estar contigo só mais uma vez, porque reviver o passado nunca foi demais, e tu, foste aquilo que eu sempre sonhei ter.
Amo-te.


Embora não saibas, eu continuo a gostar de ti e a querer tudo outra vez, ter uma história sem final e ser feliz como já fui.

1 comentário:

  1. é tão mau termos tanto dentro de nós e não podermos dizer nada $; termos de guardar para nós, porque será que mesmo que dissessemos iam compreender? é vdd que o sempre não existe mas e se nós prolongassemos tudo? se vivemos tudo novamente até ao mais infino promenor? não fazias tudo igual? eu acho que sim, porque emendar um simples erro mudaria todo o final... esse erro pode ter feito que as coisas tomassem um rumo diferente e emendá-lo poderia tornar o "sempre" mais longe... não sei se me consegues compreender mas eu compreendo $:

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