domingo, 21 de novembro de 2010

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Nunca deste nada, nunca te esforças-te, nunca deste aquilo que eu queria, nunca sorris-te, nunca seguis-te os meus passos, nunca disseste nada que fosse sentido, nunca amas-te, choras-te e beijas-te. Nunca entrelaças-te os teus braços nos meus, nunca me disseste nada ao ouvido, nunca seguiste nada com o coração, nunca foste quem devias ser, nunca perdes-te o que devias perder, nunca ganhas-te o que querias ganhar. E sempre: iludis-te quem não devias, roubas-te o coração de quem não merecia, limpas-te caminhos para novos mundos de quem não queria, escreves-te ao de leve em várias páginas o que sentias, fizeste acreditar no impossível, tornas-te o mal no bem, tornas-te lágrima sorriso, sorriso lágrima e lágrima uma história: a nossa história! Um dia, trazes-me aquilo que sempre me prometes-te: um dia só nosso, uma vez só nossa, um sorriso só nosso, um dia só nosso, um amor SÓ nosso! Juras-te querer-me só a mim, juras-te desejar-me só a mim, juras-te amar-me só a mim… Fazes-me acreditar no que sempre acreditei, fazes-me acreditar que um dia os nossos lábios se tocam. Tiraste-me os “porquês”, crias-te sonhos (im)possíveis, imaginas-te num mundo só nós os dois, onde houve: um antes, um agora e um depois.

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